| NOTAS: | bibliografia: p.97 a 99
"BICENTENÁRIO DO CORPO TELEGRÁFICO 1810-2010” é mais um título que a «Comissão da História das Transmissões» (CHT) lança, este no bicentenário da criação do «Corpo Telegráfico» (militar). Pela ficha técnica vemos que o autor deste importante estudo documental é o Major-General António Luís Pedroso Lima, sendo coordenador o Coronel Aniceto Afonso (ilustre militar e homem de letras de Vinhais). Nesta obra com 100 páginas e de 1.000 exemplares, a edição é da Comissão Portuguesa de História Militar e patrocinada pela Fundação Portugal Telecom, em que colaboraram os outros militares que compõem a CHT, tendo à cabeça o General Garcia dos Santos e onde figura o ilustre mirandelense, Tenente-Coronel Jorge Golias.
Na nota de «Abertura», Garcia dos Santos chama a atenção para o facto de muitos avanços tecnológicos se terem dado como «resposta a problemas de natureza estritamente militar». Nos primeiros cinquenta e quatro anos «o Corpo Telegráfico foi, assim, a primeira Unidade de Transmissões do Exército» (criada em 1810, após a 3.ª invasão francesa), da qual hoje é herdeira a Arma de Transmissões.
O Prefácio é assinado por Jorge Golias que historia sobre o início do nosso sistema de comunicações e que deriva do telégrafo de Chappe (das tropas francesas) e dos balões de comunicação da marinha inglesa, inventando o director dos Telégrafos, Francisco António Ciera (de ascendência italiana), um inovador sistema de comunicações, o «Telégrafo Óptico Português». Nasce assim «em Portugal a História das telecomunicações militares e civis».
Jorge Golias diz que esta obra monográfica é um registo do pioneirismo português em telecomunicações e uma «prova de reconhecimento».
Nas «Considerações Prévias» a CHT diz que «o trabalho produzido constitui uma abordagem pioneira da vida desta primeira unidade das Transmissões do Exército», estando o trabalho articulado: “Antecedentes do Corpo Telegráfico (1800-1810)”, “O Corpo Telegráfico e a Telegrafia visual (1810-1855)”, “O Corpo Telegráfico e a Telegrafia Eléctrica (1855-1864)” e “A transformação do Corpo Telegráfico em Organismo civil (1864)”.
O livro está profusamente ilustrado com gravuras, fotos, mapas e fac-similis de registos e outra documentação sobre a vida do “Corpo Telegráfico” português e assume-se como a sua melhor homenagem na passagem do seu bicentenário.
(Informação retirada de http://jornal.netbila.net/index.php?option=com_content&view=article&id=969:livro-novo-200-anos-do-corpo-telegrafico&catid=135:publicacoes&Itemid=18) |
